ENGENHEIROS E ARTESÕES

Nos anos 1950, os técnicos de gravação eram engenheiros e artesões. Naquela época, engenharia e arte se mesclavam e as limitações técnicas eram até um estímulo para a criatividade.
Os engenheiros e técnicos de som faziam montagens com máquinas, acessórios e ferramentas concebidas e utilizadas para produzir ou reproduzir um novo tempero, uma nova identidade sonora ou até mesmo uma espécie nova de "salada mista" em novas sonoridades. Um processo criativo de pop /rock foi avançando com seu auge bem do momento revolucionário e libertário de 1968. Momento, espaço para mudanças já encubados por mentes brilhantes (sem nenhum exagero) estiveram trabalhando nos bastidores de estúdios de gravação em vários lugares do mundo.
A MÚSICA E A MÁQUINA é um embrião introdutório de um tema que me trabalha a mente e que me intriga já se faz uma década. Estou à busca de companheiros nesta jornada, críticos, simpatizantes e até inimigos. Não é um bom caminho para quem gosta de tagarelar e navegar em várias linguagens e culturas com poesia e música?
Considero A MÚSICA E A MÁQUINA um ensaio de projeto colaborativo à ser descrito, comentado e desenvolvido neste blog para na sequencia migrar para outras plataformas na web e em seguida com encontros presenciais. Seguem páginas neste sentido na coluna à esquerda.

Sami Douek