20 ANOS DA MINHA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COMERCIAL EM ÁUDIO
MEU BIO, SAMI DOUEK 70 ANOS COM SEUS OBJETOS SONOROS - TAKE ONE
Me sinto reviver o passado com a timidez do garoto de um filme diante dos tradicionais e experientes. Segue a minha história.
Tímido sempre fui e sempre serei na minha essência. Enquanto evito de manifestar o meu jeito esquisito com um sotaque indecifrável (hoje menos), borbulham em mim idéias e ideais que persigo quase que instintivamente desce a minha infância.
Objetos mágicos que cantam e que interagem com o olhar e com o movimento explorador de uma criança. Chegar perto, mais perto da máquina, da peça que explora o som em forma de agulha que não costura mas que trilha de forma ordenada e cíclica. Encostar suavemente a minha cabeça sobre a tampa destacada de uma vitrola, era uma experiência de viagem para outros universos, outros territórios onde alguns me diziam algo da minha formação cultural e outros universos sonoros desconhecidos. Pedaços arquitetados em formas injetadas com plásticos e outros componentes internos misteriosos que podiam exalar um certo odor e calor que se faziam uma caixa mágica.
Estas cenas citadas acima remontam à 1959, há 50 anos.
O tempo foi passando a minha obstinação por máquinas e demais objetos dito capazes de participar de um processo mecânico de emitir som e música continua até hoje.
É claro que tive um longo percurso profissional em outras áreas que me permitiu dominar com relativa familiaridade o que se chama de "mudo digital" (odeio a expressão, mas creio que quem me lê poderá entender do que se trata).
Para dar um passo à frente no meu "bio", vou para o passado de 1999 há 20 anos atrás quando visitei a loja Raul Duarte na Vila Olímpia em São Paulo. Fui cheio de energia e curioso em saber mais sobre áudio HiFi (High End não me agrada... tudo que é End não me cai bem aos meus 70 anos hoje. Acho que podiam criar um pouco mais com uma expressão mais afetiva, mas esta não á a minha praia).
Justamente em 1999 e sempre fui muito bem e elegantemente atendido pelas meninas (sempre jovens de tudo) da tradicional loja que carrega experiência e tradição de competência e atualidade.
Eis então a parte mais real do meu percurso em caixas acústicas e áudio que canta...
50 + 20 são os meus 70 anos de amor e respeito pelo que me move junto com uma mecânica maluca que me aproxima do mundo real na percepção sonora.
Dedico este relato à Raul Duarte sem esquecer uma grande lista de empresas e amigos que me aceitaram como amigo, nômade, outsider, gringo, concorrente, fornecedor ou até mesmo um chato.
Mas naquele dia de 1999 na Rual Duarte eu certamente fui "The Graduate" pois aprendi sobre os mares e as possíveis embarcações para navegar o difícil mercado brasileiro.
As próximas postagens serão retomadas com a saga do amigo Joca, Josias Cordeiro!
Le´Haim!
Sami Douek
25 de setembro de 2019
Me sinto reviver o passado com a timidez do garoto de um filme diante dos tradicionais e experientes. Segue a minha história.
Tímido sempre fui e sempre serei na minha essência. Enquanto evito de manifestar o meu jeito esquisito com um sotaque indecifrável (hoje menos), borbulham em mim idéias e ideais que persigo quase que instintivamente desce a minha infância.
Objetos mágicos que cantam e que interagem com o olhar e com o movimento explorador de uma criança. Chegar perto, mais perto da máquina, da peça que explora o som em forma de agulha que não costura mas que trilha de forma ordenada e cíclica. Encostar suavemente a minha cabeça sobre a tampa destacada de uma vitrola, era uma experiência de viagem para outros universos, outros territórios onde alguns me diziam algo da minha formação cultural e outros universos sonoros desconhecidos. Pedaços arquitetados em formas injetadas com plásticos e outros componentes internos misteriosos que podiam exalar um certo odor e calor que se faziam uma caixa mágica.
Estas cenas citadas acima remontam à 1959, há 50 anos.
O tempo foi passando a minha obstinação por máquinas e demais objetos dito capazes de participar de um processo mecânico de emitir som e música continua até hoje.
É claro que tive um longo percurso profissional em outras áreas que me permitiu dominar com relativa familiaridade o que se chama de "mudo digital" (odeio a expressão, mas creio que quem me lê poderá entender do que se trata).
Para dar um passo à frente no meu "bio", vou para o passado de 1999 há 20 anos atrás quando visitei a loja Raul Duarte na Vila Olímpia em São Paulo. Fui cheio de energia e curioso em saber mais sobre áudio HiFi (High End não me agrada... tudo que é End não me cai bem aos meus 70 anos hoje. Acho que podiam criar um pouco mais com uma expressão mais afetiva, mas esta não á a minha praia).
Justamente em 1999 e sempre fui muito bem e elegantemente atendido pelas meninas (sempre jovens de tudo) da tradicional loja que carrega experiência e tradição de competência e atualidade.
50 + 20 são os meus 70 anos de amor e respeito pelo que me move junto com uma mecânica maluca que me aproxima do mundo real na percepção sonora.
Dedico este relato à Raul Duarte sem esquecer uma grande lista de empresas e amigos que me aceitaram como amigo, nômade, outsider, gringo, concorrente, fornecedor ou até mesmo um chato.
Mas naquele dia de 1999 na Rual Duarte eu certamente fui "The Graduate" pois aprendi sobre os mares e as possíveis embarcações para navegar o difícil mercado brasileiro.
As próximas postagens serão retomadas com a saga do amigo Joca, Josias Cordeiro!
Le´Haim!
Sami Douek
25 de setembro de 2019
Fantástico relato, aguardo com ânsias a continuação !
ResponderExcluirObrigado meu caro. Certamente vou seguir com mais relatos e novas edições do ano passado em vídeos comentadas. hoje. Fico grato com sua divulgação adiante e comentários de amigos. ;)
Excluir