ARTE, TÉCNICA e CULTURA DOS DISCOS



Après moi le déluge?

Os objetos que relacionam uma nova cadeia no registro e percepção sonora desde o início de século vinte, nos afasta do instrumento musical e da partitura como único elemento que trazia para o ambiente doméstico a capacidade de reprodução de obras musicais.
Não é apenas a informação musical que me atrai e seduz na única reação sensorial que se manifesta em todo humano e em todas as culturas e etnias. Objetos que se relacionam nesta cadeia de informação fazem parte do meu cotidiano. Estes objetos tendem a fazer parte de museus, textos, estudos de hábitos culturais que serão revisitados e apreciados constante movimento. A busca de novos valores longe da desmaterialização da mídia e na universalização do streaming deverá trazer de volta da mídia materializada retornando com valores que nos afastam do pseudo perfeccionismo para uma realização de sensações e sentimentos humanos onde ruídos e imperfeições reformulam a qualidade percebida.

Neste post de setenta anos me rodeiam imagens e ruídos que me seduzem em organicidade e em valores emotivos e perpétuos em experiência e memória em setenta e oito rotações por minuto!

Compartilho!

Sami Douek, 5 de março de 2020
Quer saber mais sobre os setenta e oiro rotações por minuto?
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(Na foto em cabeçalho, Elvis espantado, está observando o recém nascido single em 45 rpm)

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