CONVERSA ENTRE DOIS SEPTUAGENÁRIOS


A leveza do espírito e a fluência do saber faz da vida uma harmonia musical

E conversamos por mais de hora e sobre mais de vida. Vida dos que estão e dos que não estão mais, mas estão sim.. Os que estão na nossa narrativa e no nosso país rico em  graduações de verde, natureza exuberante e de infindável fertilidade.
E trabalhamos, e suamos e sofremos os prazeres da vida e sorrimos aos prazeres da vida.
Em rede social emaranhada de encontros e surpresas, temos a elegância do conhecimento e do reconhecimento.
Passaram pela conversa ontem em 6 de novembro 2023, algumas décadas vividas com personagens, objetos, vivência e o prazer de trabalhar e de produzir.
Não posso me abster de citar mestres e alunos ilustres.
A conversa com o italiano Trevisan e o francês Douek visitou São Paulo, Paris, Veneza, Genebra e Nova York para citar pouco e com a simplicidade de quem cita um prato de Spaghetti na Paulicéia ou um hamburger de um modesto ambulante em Hannover.
E passaram na nossa conversa, o primeiro carro, o primeiro gravador, a primeira filmadora como se fossem eternizados e congelados para a continuidade de futuros octogenários.
E citamos Luiz Alberto Salvatores, Isaac Sverner, Willy Studer, Moris Arditti entre outros não menos notórios.
Grandes marcas que fizeram os nossos saberes tal como Revox, Uher, Leica, Grundig, Gradiente, Polyvox e Quasar, para citar apenas um pouco.
Uma hora de “primeira conversa ao telefone” me fez um amigo de décadas passadas.
Faço uma especial homenagem ao Thomas Farkas, à família Kaufmann e ao Eduardo Macedo que se foi muito cedo.

Em bom italiano acolho e me despeço com um “Ciao Stéfano” como se fosse um personagem de um filme de Ettore Scola.

Avanti Amici Miei

Sami Douek e Stéfano Trevisan em 7 de novembro de 2023

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