ROCKIIN 'N ROLLING

Na década de 1950 através da radiodifusão e bailes organizados nasce a expressão “Rock N Roll” ou “Rock And Roll” que tem suas origens no vocábulo de marinheiros quando a embarcação fazia movimentos oscilatórios entre proa e popa em caso de mar agitado. Este movimento de “vai e volta” surgiu como sendo a melhor expressão para definir a dança ritmada do rock, sendo esta uma nova expressão musical, que embala em ritmos como sendo uma nova expressão musical em os bailes organizados que se tornaram populares sendo anunciados por radiodifusãoatravés de anúncios nas rádios. As  chamadas no rádioTais chamadas, veiculadas no melhor veículo de comunicação na época, e especialmente agitadaos por Alan Freed, citavam o termo Rock N Roll em chamadas para bailes frequentados porara jovens norte americanos de diversas etnias e classes sociais. O Rock And Roll então se transforma em encontros onde as raízes afro americanas ensinam às comunidades brancas e de origem europeia, seja conscientemente ou não, uma forma libertária corporal, criando um gingado natural pouco conhecido na cultura tradicional da dança de salão de origem europeia, ondena qual a melodia prevalece sobre o ritmo, exatamente o contrário da música de embalo essencialmente percussiva de acordo com a essência africana naturalmente assimilada pela comunidade negra na américa do norte. Os jovens se estimulavam na dança para se juntar em miscigenação assimilando uma cultura de expressão corporal ritmada e enérgica jamais vista nas raízes europeias e especialmente irlandesas que até então eram seguidas pelo folclore norte americano como o Country Music. Por um outro lado socialmente mais culto e menos jovem e mais iniciado, o jazz e a música erudita evoluem em apresentações de operetas como o caso do composições e regências de Leonard Bernstein ou salas de concerto. O jazz tem seu lugar  em clubes com “jam sessions” o que torna este estilo musical bastante apreciado dos dois lados do Atlântico desde a década de 1950. Este estilo e performance musical está em crescimento na sua popularidade e erudição sendo considerado moderno com todas suas riquezas melódicas especialmente a partir de migrações de compositores e intérpretes vindos principalmente da Alemanha nacional socialista e da antiga e comunista União Soviética onde a arte seguIa regras nacionalista e inconvenientes para a música contemporânea em ebulição nas suas formas modernas e modernistas livremente acolhidas na América do Norte e Europa.

Com o tempo, o Rock no seu aspecto ainda diminutIvo mas comercialmente conveniente, ele  se empacota e se torna um produto de consumo em formato físico que se distribui e se transporta como manteiga, queijo ou sopa enlatada. Este novo objeto transporta para sua casa "o baile", tocado via do rádio, e o desejo de dança em comunidade e encontros,  num ciclo orquestrado por caixa registradora de lucros.

Se cria então o mundo de negócios através do consumo em crescente em escala lucrativa e aparentemente viável a longo termo. A produção da música de massa empacotada tem por premissa básica o sucesso em vendas, s em levantamentos estatísticos ou “charts” que conferia uma pseudo garantia de qualidade ou impacto para o comprador de um produto “mudo” na sua aparência e musical no seu trabalho exercitado por máquinas. O hit divulgado antes de ouvido (um tapa? um acerto?) substitui toda percepção qualitativa emocional ou artística por conta do emissor da mensagem via o produtor do “objeto disco”. O disco tal como sabemos que define uma forma geométrica passa a se definir em novo jargão a forma de um objeto que alimenta uma máquina sonora. O disco segue então uma evolução em novos atributos qualitativos intrínsecos, tanto para refletir de forma mais honesta a arte como cria e não a música como um evento cíclico descartável, para dar espaço à repetição contínua de hits que significam alimentar a caixa registradora de lucros e que que sem nenhum pudor se revela verdadeira através da divulgação via mídia impressa a arte de consumo etéreo como sugere a revista norte americana Billboard.e de forma um tanto diferente e mais recente, a revista inglesa New Musical Express que tinha conteúdo mais focado no aparecimento de novos talentos na evolução do Rock com mais ênfase no teor artístico ao lado de um sucesso comercial em massa ou em nichos de mercado.

Sami Douek em 6 de junho de 2025

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